Pesquisador principal:
Prof. Dr. Luis Augusto Rohde – Professor Associado da Psiquiatria
Infantil – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Clique no link para saber mais: Projeto Prevenção INPD
Colaboradores – Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
Christian Kieling, médico, mestre,
Guilherme Polanczyk, médico, PhD,
Lisiane Lyzkowski, psicóloga
Colaboradores – Universidade Federal de São Paulo:
Profa. Maria Conceição do Rosário, médica, PhD,
Beatriz Sheyer, PhD, Ivete Gattás, médica,
Paula Duran, psicóloga,
Talita Villanova, psicóloga
Colaboradores – Universidade Federal da Bahia:
Prof. Irismar Reis Oliveira, médico, PhD,
Ana Paola Robatto, médica, mestre,
Samantha Nunes, psicóloga,
Aline Reis, psicóloga,
Katya Godinho, psicóloga
Colaborador internacional:
Francisco Xavier Castellanos, Professor do Departmento de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, New York University School of Medicine
Nathan S. Kline Institute for Psychiatric Research, New York. Membro da força-tarefa para elaboração do DSM-V e coordenador do grupo de trabalho de transtornos disruptivos e TDAH do DSM-V.
Resumo
Trastornos externalizantes são extremamente prevalentes na infância e parecem ser o mais poderoso preditor psico-patológico de problemas emocionais e comportamentais no início da adolescência e na idade adulta. Nos últimos anos, tem se desenvolvido na psiquiatria uma crescente conscientização sobre a relevância clínica dos transtornos sub-clínicos no contexto da ênfase tanto às abordagens mais dimensionais aos transtornos mentais como a um modelo conceitual inovador – a psiquiatria do desenvolvimento.
Ainda que a viabilidade e a eficácia das intervenções baseadas em evidências em
transtornos externalizantes tenham sido testadas para o diagnóstico de transtornos completos, a potência de tais intervenções para evitar o desenvolvimento de transtornos completos em indivíduos de risco nunca foi avaliada. Além disso, nenhum estudo prévio investigou o papel das interações entre as variáveis ambientais, os marcadores genético-moleculares, as medidas endofenotípicas e as intervenções terapêuticas nos achados de neuroimagem e nas intervenções terapêuticas na progressão de um status de risco para um status de caso clínico real para qualquer transtorno externalizante. Este estudo foi desenhado para preencher este relevante lapso em nosso conhecimento sobre a trajetória dos transtornos mentais, aproximando a psiquiatria ao que foi desenvolvido na área da clínica médica preventiva.
Este é um ensaio clínico aleatorizado simples-cego com braços paralelos. Das 6 escolas aleatoriamente selecionadas, 150 crianças em risco de sofrerem transtornos externalizantes serão aleatorizadas para receberem uma intervenção cognitivo-comportamental baseada em manual para transtornos externalizantes ou um tratamento de controle psicosocial de atenção. Serão avaliadas várias variáveis ambientais, tais como maus tratos contra as crianças, marcadores genético-moleculares (polimorfismos de risco em DRD4 e MAO) e medidas de neuroimagem (espessura cortical em regiões de interesse específicas) que poderiam interagir com o status do tratamento para predizer a progressão para um caso completo da síndrome durante um protocolo de três anos.
Principal Investigator:
Prof. Dr. Luis Augusto Rohde – Associate Professor of Psychiatry
Children – Federal University of Rio Grande do Sul
Click on the link to learn more: Project Prevention INPD
Employees – Federal University of Rio Grande do Sul:
Kieling Christian, MD, MPH,
William Polanczyk, MD, PhD,
Lisiane Lyzkowski, psychologist
Employees – Federal University of São Paulo:
Prof.. Maria Conceição do Rosario, MD, PhD,
Beatriz Shey, PhD, Ivete Gatti, MD,
Paula Duran, psychologist,
Talita Villanova, psychologist
Employees – Federal University of Bahia:
Prof. Irismar Oliveira Reis, MD, PhD,
Ana Paola Robatto, MD, MPH,
Samantha Ng, psychologist,
Aline Reis, psychologist,
Katya Godinho, psychologist
International Collaborator:
Francisco Xavier Castellanos, Professor, Department of Psychiatry of Children and Adolescents, New York University School of Medicine
Nathan S. Kline Institute for Psychiatric Research, New York. Member of task force for drafting of the DSM-V and coordinator of the working group of disruptive disorders and ADHD DSM-V.
Summary
Externalizing disorders are extremely prevalent in childhood and seem to be the most powerful predictor of pathological psycho-emotional and behavioral problems in early adolescence and adulthood. In recent years, psychiatry has developed a growing awareness of the clinical relevance of sub-clinical disorders in the context of the emphasis both on dimensional approaches to mental disorders as a conceptual breakthrough – the development of psychiatry.
Although the feasibility and effectiveness of evidence-based interventions in
externalizing disorders have been tested for complete diagnosis of disorders, the power of such interventions to prevent the full development of disorders in individuals at risk has never been evaluated. Furthermore, no previous study has investigated the role of interactions between environmental variables, genetic and molecular markers, the endophenotype measures and therapeutic interventions in the neuroimaging findings and therapeutic interventions in the progression of a risk status to a status of clinical case real for any externalizing disorder. This study was designed to fill this important gap in our knowledge about the history of mental disorders, psychiatry closer to what was developed in the area of preventive medicine.
This is a randomized single-blind with parallel arms. Of 6 randomly selected schools, 150 children at risk from externalizing disorders will be randomized to receive either cognitive-behavioral intervention based on manual for externalizing disorders or a control treatment of psychosocial care. Will be evaluated several environmental variables, such as abuse against children, molecular genetic markers (polymorphisms in DRD4 and MAO-risk) and neuroimaging measures (cortical thickness in specific regions of interest) that could interact with the treatment status to predict progression to a full case of the syndrome during a protocol of three years.